Você sabe como funciona plano de saúde com coparticipação? Essa é uma de várias opções para cuidar da sua saúde e da sua família.
Aqui no blog já te dei várias dicas sobre o assunto, mas neste artigo vou te mostrar:
- O que é e como funciona o plano de saúde com coparticipação;
- Quais os procedimentos que não podem haver cobrança;
- O que é e como é cobrado;
- Quando vale a pena;
- E o que é melhor: plano com ou sem coparticipação.
Enfim… Vamos começar por o que é plano de saúde com coparticipação.
O que é plano de saúde com coparticipação?

O plano de saúde com coparticipação é uma modalidade onde o usuário paga, além da mensalidade, uma parte das despesas pelo atendimento ou procedimentos.
Além disso, esse plano de saúde é mais em conta do que os planos de saúde tradicionais.
Como funciona o plano de saúde com coparticipação?
Cobram-se os valores de acordo com tipos de procedimentos.
Por exemplo, a operadora pode aplicar uma porcentagem nos atendimentos com nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e outras terapias.
Além disso, em geral, o valor da contribuição não é pago direto ao prestador do serviço. Contabiliza-se o custo na fatura emitida pela operadora para o beneficiário.
Ou seja, quem repassa o valor para o profissional de saúde é a própria operadora.
Quais os procedimentos em que NÃO pode haver cobrança de coparticipação?

Segundo a ANS, alguns procedimentos não podem haver cobrança de coparticipação. Isso inclui:
4 consultas por ano
Quatro consultas por ano (em consultório ou em domicílio) realizadas com médico generalista (pediatria, clínica geral, médico de família, geriatria, ginecologista).
Exames preventivos
- Mamografia em mulheres de 40 a 69 anos: 1 exame a cada 2 anos
- Citologia oncótica cérvico-uterina em mulheres de 21 a 65 anos: 1 exame por ano
- Sangue oculto nas fezes em adultos de 50 a 75 anos: 1 exame ao ano
- Colonoscopia em adultos de 50 a 75 anos
- Glicemia de jejum: 1 exame ao ano para pacientes acima 50 anos
- Hemoglobina glicada: 2 exames ao ano para pacientes diabéticos
- Lipidograma em homens acima de 35 anos e mulheres acima de 45 anos: 1 exame ao ano
- Teste HIV e sífilis: 1 exame ao no
Tratamentos crônicos
Sem limite de número para hemodiálise, radioterapia e quimioterapia intravenosa e horal, hemoterapia crônica e imunobiológicas para doenças definidas nas Diretrizes de Utilização (DUTs).
Exames de pré-natal
- Sorologia para sífilis, hepatites e HIV
- Ferro sérico
- Citologia cérico-uterina
- Cultura de urina
- Tipagem sanguínea (ABO) e RH
- Pelo menos 3 exames de ultrassonografia
- EAS
- Glicemia de jejum
- Teste de COMBS direto
- 10 consultas de obstetrícia
- Toxoplasmose
Exames de triagem neonatal
Ou seja, teste do pezinho, orelhinha, olhinho e do coraçãozinho.
O que é cobrado no plano com coparticipação?
Em geral, entre os serviços cobrados no plano de saúde com coparticipação estão:
- Consultas médicas: cobra-se o valor da consulta. Porém, não se cobra coparticipação no retorno dentro do prazo de 30 dias.
- Exames simples: cobra-se por exame e não por coleta. Por exemplo, caso seja necessário fazer uma coleta de sangue o beneficiário irá pagar o valor referente a um exame.
- Exames especializados: cobra-se individualmente. Por exemplo, se você precisar de uma ressonância magnética, cobra-se o valor referente a um exame especializado.
- Internações: é o mesmo caso dos exames especializados. Cobra-se o valor da coparticipação referente à internação, ou seja, independente se a internação for de um dia ou dez dias.
Além disso, não se cobra coparticipação sobre os exames realizados em regime de internação.
Como é cobrada a coparticipação no plano de saúde?

A Agência Nacional de Saúde Suplementar protege o consumidor. Ou seja, estabelece um percentual máximo a ser cobrado pela operadora para realização de procedimentos.
O valor máximo a ser pago pela coparticipação não pode ultrapassar o valor correspondente à própria mensalidade do consumidor e/ou a 12 mensalidades no ano.
Além disso, a ANS também permite que as operadoras ofereçam descontos, bônus ou outras vantagens aos consumidores que mantiverem bons hábitos de saúde.
Um das opções, por exemplo, é a possibilidade de isenção de cobrança de coparticipação e franquia em mais de 250 procedimentos e eventos em saúde, tais como:
- Consultas com médico generalista;
- Exames preventivos e de pré-natal; e
- Tratamentos crônicos.
Quando um plano de saúde com coparticipação vale a pena?
Para saber se um plano de saúde com coparticipação vale a pena, você precisa comparar os preços com o plano tradicional.
Por exemplo, digamos que o plano com coparticipação tem mensalidade de R$ 200, e uma taxa de R$ 20 por consulta. Já o plano tradicional, da mesma operadora, tem custo de R$ 400, sem nenhuma outra taxa.
Nesse caso, vale mais a pena o plano com coparticipação? Depende.
Digamos que você vai ao médico uma vez por mês, ou seja, realiza 12 consultas por ano. O custo mensal será em torno de R$ 220, totalizando R$ 2.640 por ano.
Já com o plano tradicional, do nosso exemplo, o total anual seria de R$ 4.800. Isso quer dizer que, neste caso, vale mais a pena contratar o plano de saúde com coparticipação.
Mas como fazer essa escolha correta?
O fato é que quem vai a poucas consultas e realiza poucos exames anuais costuma ser mais vantajoso o plano de saúde com coparticipação.
Já indivíduos com doenças preexistentes, graves ou não, como o diabetes e a pressão alta, tem maior hábito de buscar um especialista. E nesse caso é melhor o plano de saúde tradicional.
Para idosos, crianças e gestantes o plano de saúde com coparticipação não costuma ser uma boa opção.
Sendo assim, converse com um dos nossos consultores da SmartCare para escolher o melhor plano de saúde para você e sua família.
Juntos, vocês poderão avaliar o plano de saúde com coparticipação e definir mais fácil a segmentação da assistência.
O que é melhor: plano de saúde com ou sem coparticipação?
Como te mostrei antes, vai depender do quanto você utiliza os serviços hospitalares.
Isso porque em relação à cobertura e à qualidade dos serviços, o plano com coparticipação é igual ao plano sem coparticipação.
Ou seja, ambos os contratos oferecem o mesmo catálogo de médicos, clínicas e hospitais conveniados.
A diferença é que os planos de saúde com coparticipação, na maioria das vezes, trabalham com mensalidades menores do que os planos sem coparticipação.
Isso porque o cliente também paga um valor por cada serviço que utilizar.
Conclusão
Em resumo, no artigo de hoje te mostrei o que é plano de saúde com coparticipação e como ele funciona.
Antes de tudo, você viu quais os procedimentos que podem e que não podem haver cobrança.
Além disso, te mostrei quando vale a pena fazer um plano com coparticipação e o que é melhor: um plano com ou sem coparticipação.
Enfim… Tem alguma dúvida sobre este assunto? Deixa um comentário que a nossa equipe está preparada para te ajudar.
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